Como Abrir uma Empresa no Brasil: Guia Passo a Passo e Custos Iniciais
Guia completo para abrir sua empresa no Brasil! Veja o passo a passo, custos iniciais e escolha do regime tributário (MEI, SLU, Simples Nacional).
10/1/202512 min read


Sonha em ter o seu próprio negócio? Transformar uma ideia em realidade é um passo emocionante, mas o caminho para abrir uma empresa no Brasil pode parecer um labirinto de burocracia e custos. Se você está começando do zero, com certeza tem muitas dúvidas: "Por onde eu começo? Quanto custa? Preciso de um contador?"
Este guia completo foi criado para descomplicar esse processo. Vamos desvendar cada etapa da abertura de uma empresa, desde o planejamento inicial até a obtenção do seu CNPJ e as licenças necessárias. Abordaremos os custos envolvidos, as decisões cruciais que você terá que tomar e, principalmente, o papel fundamental do seu escritório de contabilidade para que tudo ocorra de forma tranquila e eficiente.
Prepare-se para entender o passo a passo para tirar sua empresa do papel, evitar erros comuns e iniciar sua jornada empreendedora com o pé direito!
1. O Ponto de Partida: Planejamento Básico e Viabilidade do Nome
Antes de mergulhar na papelada, o primeiro e mais importante passo é o planejamento. Abrir uma empresa sem um mínimo de estratégia é como construir uma casa sem planta. Pode até ficar de pé, mas os problemas aparecerão.
O que considerar no planejamento inicial?
Sua Ideia de Negócio: Qual é o produto ou serviço que você vai oferecer? Qual problema você resolve?
Seu Público-Alvo: Para quem você vai vender? Quem são seus clientes ideais?
Mercado: Existe demanda para o que você oferece? Quem são seus concorrentes e como você se diferenciará?
Modelo de Negócio: Como sua empresa vai gerar receita? Qual será o preço do seu produto/serviço?
Essas perguntas são a base do seu plano de negócios. Não precisa ser um documento formal gigantesco no início, mas ter clareza sobre esses pontos é crucial para as próximas decisões. Um bom plano te ajuda a entender a viabilidade do seu projeto e a minimizar riscos futuros. Para aprender mais sobre como criar um plano de negócios, acesse o Sebrae.
Viabilidade do Nome Empresarial:
Outro ponto inicial é a escolha do nome da sua empresa (a Razão Social ou Nome Empresarial). Antes de registrar, é preciso verificar se esse nome já não existe ou se não é muito parecido com outro. Essa consulta de viabilidade é feita na Junta Comercial do seu estado ou no cartório de registro de pessoas jurídicas.
Essa etapa é importante para evitar retrabalhos. Imagine descobrir, depois de toda a papelada, que o nome que você escolheu já está em uso! Por isso, planeje com calma e faça as verificações necessárias.
2. A Primeira Decisão: Qual Tipo de Empresa Abrir? (MEI, SLU ou Sociedade)
Esta é uma das decisões mais importantes no início, pois ela define a estrutura jurídica do seu negócio e, inclusive, a proteção do seu patrimônio pessoal. No Brasil, os tipos de empresa mais comuns para quem está começando são:
Microempreendedor Individual (MEI)
Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)
Sociedade Limitada (Ltda.)
Vamos detalhar cada um:
a) Microempreendedor Individual (MEI):
Para quem é: Ideal para quem trabalha sozinho e tem um faturamento anual limitado.
Limite de Faturamento: Atualmente, o limite é de R$ 81.000,00 por ano (ou proporcional nos primeiros meses de abertura). Para verificar o limite atualizado, consulte o Portal do Empreendedor.
Funcionários: Pode contratar apenas 1 funcionário que receba salário-mínimo ou o piso da categoria.
Custos: Paga um valor fixo mensal (DAS-MEI), que inclui INSS, ICMS e/ou ISS. É o modelo mais barato e menos burocrático.
Atividades: Há uma lista específica de atividades permitidas para o MEI. Se sua atividade não estiver nessa lista, você não poderá ser MEI.
Importante: Não permite ter sócios ou participar como sócio em outras empresas. Não permite ter filiais.
b) Sociedade Limitada Unipessoal (SLU):
Para quem é: Ideal para quem quer ter uma empresa sem sócios, mas precisa de um faturamento maior que o MEI ou não se encaixa nas atividades permitidas.
Diferencial: Permite separar o patrimônio pessoal do patrimônio da empresa, algo que antes só era possível com sócios. Isso significa que, em caso de dívidas da empresa, seus bens pessoais (casa, carro) não são atingidos.
Capital Social: Não exige capital social mínimo para a abertura.
Faturamento: Não tem limite de faturamento no momento da abertura. Pode ser enquadrada como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) e optar pelo Simples Nacional.
Funcionários: Não há limite de funcionários, seguindo as regras de ME/EPP.
Custos: É um pouco mais cara e burocrática que o MEI, pois exige registro na Junta Comercial, CNPJ, alvarás e, obrigatoriamente, um contador.
c) Sociedade Limitada (Ltda.):
Para quem é: Para quem quer ter uma empresa com dois ou mais sócios.
Diferencial: Também separa o patrimônio pessoal dos sócios do patrimônio da empresa. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas no capital social.
Capital Social: Não exige capital social mínimo por lei.
Faturamento: Não tem limite de faturamento no momento da abertura. Pode ser enquadrada como ME ou EPP e optar pelo Simples Nacional.
Custos: Similar à SLU em termos de burocracia e custos de manutenção.
Capital Social: Embora não haja um valor mínimo para SLU ou Ltda., o capital social representa o investimento inicial dos sócios. Ele é importante para dar credibilidade à empresa e deve ser suficiente para iniciar as operações. Não colocá-lo, ou colocar um valor simbólico, pode gerar desconfiança em bancos e fornecedores.
Escolher o tipo certo de empresa é o primeiro grande passo para o sucesso. O contador é fundamental aqui para te ajudar a entender as implicações de cada escolha.
3. A Segunda Decisão: O Regime Tributário (Simples Nacional e as Alternativas)
Após definir o tipo jurídico, a próxima decisão crítica é o regime tributário. Ele define como seus impostos serão calculados e pagos, impactando diretamente seu faturamento e sua margem de lucro. No Brasil, os principais regimes são:
Simples Nacional
Lucro Presumido
Lucro Real
a) Simples Nacional:
Para quem é: Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que se encaixam nas regras de faturamento e atividades permitidas.
Limites de Faturamento:
ME: até R$ 360.000,00 por ano.
EPP: até R$ 4.800.000,00 por ano.
Benefícios:
Unificação de Impostos: PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS são pagos em uma única guia (o DAS).
Alíquotas Reduzidas: Geralmente, as alíquotas são menores que nos outros regimes, especialmente para quem fatura menos.
Desoneração da Folha: Em muitas atividades, a contribuição previdenciária patronal (INSS) já está inclusa no DAS.
Restrições: Há uma lista de atividades que não podem ser Simples Nacional. Além disso, ter sócios em outras empresas (em algumas situações) ou débitos com o governo podem impedir a adesão. Para consultar a lista de atividades e regras, visite o site da Receita Federal.
Desvantagem (pós-Reforma): Como vimos no artigo anterior, empresas do Simples Nacional não geram crédito de IVA para seus clientes, o que pode impactar vendas B2B.
b) Lucro Presumido:
Para quem é: Empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano e não são obrigadas a optar pelo Lucro Real.
Como funciona: O lucro sobre o qual os impostos são calculados (IRPJ e CSLL) é uma presunção da Receita Federal, variando de 1,6% a 32% do faturamento, dependendo da atividade. PIS, COFINS, ICMS e ISS são calculados separadamente.
Vantagem (pós-Reforma): Empresas no Lucro Presumido se beneficiarão da não cumulatividade do IVA, podendo abater o imposto pago em suas compras. Isso pode ser uma grande vantagem para empresas com muitos custos de aquisição ou que vendem para outros CNPJs.
Desvantagem: Maior burocracia e mais impostos para gerenciar do que o Simples Nacional. Alíquotas podem ser mais altas para algumas atividades.
c) Lucro Real:
Para quem é: Empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano (obrigatório) ou que atuam em setores específicos (bancos, seguros).
Como funciona: Os impostos (IRPJ e CSLL) são calculados sobre o lucro contábil efetivo da empresa. Exige uma contabilidade mais complexa.
Vantagem: Permite abater todas as despesas dedutíveis. Se a empresa tem pouca margem de lucro ou prejuízo, pode pagar menos IRPJ e CSLL. Também se beneficia da não cumulatividade do IVA.
Desvantagem: O regime mais complexo e caro em termos de contabilidade. Exige um controle financeiro e fiscal impecável.
A escolha do regime tributário é uma projeção para o futuro. O contador é o profissional mais indicado para fazer as simulações e te ajudar a escolher o regime que otimize sua carga tributária, tanto hoje quanto no cenário pós-Reforma Tributária.
4. O Passo a Passo da Burocracia: Do Pedido de Viabilidade ao CNPJ
Com o tipo jurídico e o regime tributário definidos, é hora de encarar a burocracia. Não se assuste: com o auxílio de um contador, esse processo será bem mais simples. Veja o fluxo geral:
Passo 1: Consulta de Viabilidade (ou Pesquisa Prévia)
O que é: Verificação na Junta Comercial do seu estado ou no cartório para saber se o nome empresarial (razão social) que você escolheu está disponível e se o endereço da empresa é permitido para as atividades que você deseja exercer (CNAEs).
Por que é importante: Evita que você avance nas etapas e tenha que refazer tudo por causa de um nome ou endereço problemático.
Passo 2: Coleta de Dados e Documentação (DBE/Protocolo de Transmissão)
O que é: A Receita Federal exige o preenchimento de um documento eletrônico (Documento Básico de Entrada - DBE ou Protocolo de Transmissão), onde você informa os dados da empresa e dos sócios. Esse documento é assinado digitalmente ou reconhecido em cartório.
Documentos Necessários: RG, CPF, comprovante de endereço dos sócios, comprovante de endereço da sede da empresa, dados do IPTU do imóvel, entre outros.
Passo 3: Registro na Junta Comercial ou Cartório
O que é: Após a aprovação da viabilidade e do DBE, o Contrato Social (para SLU ou Ltda.) ou o Requerimento de Empresário (para MEI/Empresário Individual) é registrado na Junta Comercial do seu estado. Alguns tipos de empresa podem ser registrados em Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas.
Capital Social: É neste documento que você define o capital social da empresa e a participação de cada sócio (se houver).
CNAE: O Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) da sua empresa é registrado aqui. A escolha correta do CNAE é crucial, pois ela afeta seu regime tributário e a necessidade de licenças. Um CNAE errado pode gerar multas ou impedir a adesão ao Simples Nacional. Para consultar os CNAEs, acesse o site do IBGE.
Passo 4: Obtenção do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica)
O que é: Após o registro na Junta Comercial, a Receita Federal é comunicada e emite o CNPJ da sua empresa. Este é o número de identificação do seu negócio, essencial para todas as operações.
Importância: O CNPJ é como o CPF da sua empresa. Sem ele, você não consegue emitir notas fiscais, abrir conta bancária jurídica, contratar funcionários ou operar legalmente.
Passo 5: Inscrição Estadual e/ou Municipal (Alvarás e Licenças)
Inscrição Estadual: Necessária para empresas que vendem produtos (comércio e indústria), pois recolhem ICMS. É feita na Secretaria da Fazenda do seu estado.
Inscrição Municipal (Alvará de Funcionamento): Necessária para todas as empresas, é o documento que autoriza sua empresa a funcionar no endereço escolhido. É emitida pela prefeitura da sua cidade.
Licenças Específicas: Dependendo da sua atividade, você pode precisar de licenças adicionais (Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Cetesb, etc.). Por exemplo, um restaurante precisará da Vigilância Sanitária, e uma empresa de segurança, da Polícia Federal.
Certificado Digital: Essencial para a maioria das empresas. É a identidade eletrônica do seu negócio, usada para emitir notas fiscais, acessar portais do governo e assinar documentos digitalmente.
Este processo, embora detalhado, é simplificado com o apoio de um contador, que sabe exatamente qual documento pedir, onde e quando.
5. Os Custos Iniciais: Quanto Custa Abrir uma Empresa de Fato?
Muitos empreendedores se preocupam com os custos de abertura, e é uma preocupação válida. Eles variam dependendo do tipo de empresa, do estado e do município. No entanto, podemos listar os principais:
Taxas da Junta Comercial (ou Cartório):
São valores pagos para registrar o Contrato Social (ou Requerimento de Empresário). O valor varia por estado, mas geralmente fica entre R$ 100,00 e R$ 300,00. Para consultar as taxas do seu estado, visite o site da Junta Comercial respectiva.
Certificado Digital:
Indispensável para a maioria das empresas. O custo varia de R$ 150,00 a R$ 300,00 (anual ou por período de validade). Existem modelos A1 (instalado no computador) e A3 (em cartão ou token).
Alvará de Funcionamento (Taxa Municipal):
A prefeitura cobra uma taxa para emitir o alvará. O valor varia muito de cidade para cidade e pode depender do tipo de atividade e do tamanho do imóvel. Pode ir de algumas dezenas a centenas de reais.
Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB):
Muitas empresas precisam dessa vistoria. A taxa também varia por estado e município.
Licenças Específicas:
Se sua atividade exigir, como já mencionado (Vigilância Sanitária, IBAMA, etc.), haverá taxas adicionais para obter essas licenças.
Honorários Contábeis:
Essencial para a abertura. O contador cobra um valor pelo serviço de registro da empresa, que inclui a elaboração dos documentos, a consulta de viabilidade e o acompanhamento de todas as etapas burocráticas. O valor varia conforme a complexidade e o profissional, mas é um investimento que evita erros e retrabalhos.
Em média, para abrir uma SLU ou Ltda., os custos diretos com taxas podem variar de R$ 500,00 a R$ 1.500,00, dependendo do seu estado e da sua cidade, mais os honorários do contador. Para um MEI, os custos de abertura são praticamente zero, pois o processo é simplificado e online.
6. Custos Recorrentes: Quanto Custa Manter a Empresa no Mês a Mês?
Abrir a empresa é apenas o começo. É fundamental planejar os custos mensais para mantê-la funcionando legalmente e em dia com suas obrigações.
Honorários Contábeis Mensais:
Exceto para o MEI (que não exige contador obrigatório, mas é recomendado), todas as empresas precisam de um escritório de contabilidade para gerenciar as obrigações fiscais, trabalhistas e contábeis. Os valores variam conforme o faturamento, número de funcionários e complexidade, mas são um custo fixo essencial. Pode variar de R$ 150,00 a R$ 800,00 ou mais, dependendo do porte e da complexidade.
Impostos (DAS para Simples Nacional):
Se sua empresa for do Simples Nacional, você pagará o DAS mensalmente. O valor não é fixo; ele varia conforme seu faturamento e a sua atividade. Quanto mais você fatura, maior o DAS. Para calcular o DAS, acesse o site da Receita Federal.
Se estiver no Lucro Presumido, pagará IRPJ e CSLL trimestralmente e PIS, COFINS, ICMS/ISS mensalmente, conforme o faturamento e as alíquotas.
Pró-Labore e Encargos (se houver):
Se você, como sócio-administrador, retirar um valor mensal da empresa (o pró-labore), haverá recolhimento de INSS sobre esse valor.
Se tiver funcionários, além dos salários, terá encargos como FGTS, INSS patronal (se não for desonerado pelo Simples), vale-transporte, vale-refeição, etc. Estes são custos significativos.
Taxas e Licenças Anuais:
Algumas taxas municipais (como o Alvará de Funcionamento) e licenças específicas podem ter recolhimento anual.
Software de Gestão:
Recomendado para controle financeiro, estoque e emissão de notas. Existem opções gratuitas e pagas, variando de R$ 50,00 a R$ 500,00 mensais ou mais.
Planejar esses custos recorrentes é tão importante quanto os custos iniciais. Eles impactam diretamente sua margem e a saúde financeira do seu negócio a longo prazo.
7. O Guia Essencial: Por Que o Contador é o Ponto Central do Processo
Em todas as etapas que descrevemos, do planejamento à manutenção, há um profissional que se destaca como figura central e indispensável: o contador. Abrir uma empresa no Brasil sem a ajuda de um escritório de contabilidade é um atalho para a dor de cabeça, multas e prejuízos.
Por que o contador é essencial?
Análise de Viabilidade: Antes de registrar, o contador analisa a melhor estrutura jurídica (MEI, SLU, Ltda.) e o regime tributário (Simples, Presumido, Real) com base na sua atividade e projeção de faturamento, otimizando sua carga tributária desde o dia zero.
Elaboração de Documentos: Ele prepara o Contrato Social ou o Requerimento de Empresário, garantindo que tudo esteja correto e em conformidade com a legislação.
Acompanhamento da Burocracia: O contador lida com todas as etapas junto à Junta Comercial, Receita Federal, prefeitura e outros órgãos, economizando seu tempo e evitando erros.
Escolha Correta do CNAE: A escolha do CNAE é crucial para o enquadramento tributário e a obtenção de licenças. O contador garante que você esteja no CNAE correto, evitando problemas futuros.
Emissão de Certificado Digital: Ele orienta sobre o tipo de certificado digital ideal para sua empresa e auxilia na sua aquisição.
Gestão Contábil e Fiscal: Após a abertura, o contador gerencia todas as suas obrigações mensais e anuais, como cálculo de impostos (DAS), folha de pagamento, balancetes e declarações, garantindo que sua empresa esteja sempre legalizada.
Planejamento Tributário: Em um cenário de Reforma Tributária, ele será o seu consultor estratégico para analisar o impacto das mudanças no seu negócio e propor ajustes contínuos para otimizar seus custos.
Consultoria Estratégica: Mais do que apenas cálculos, o contador é um parceiro que pode te dar insights valiosos sobre a saúde financeira da sua empresa, ajudando na tomada de decisões estratégicas.
A jornada empreendedora é desafiadora. Contar com um bom contador desde o início é investir na segurança, na conformidade e no crescimento saudável do seu negócio. Ele descomplica o que é complexo, te liberta da burocracia e te permite focar no que realmente importa: fazer sua empresa prosperar. Não hesite em buscar um escritório de contabilidade confiável e especializado para dar o primeiro passo.